O governador Rui Costa tem tido alguns acertos à frente da máquina estadual, mas recentemente o gestor cometeu um deslize considerável, quando resolveu reduzir para três mil o limite de público para eventos na Bahia, que antes eram cinco mil. Ao fazer essa redução, Rui toma uma medida que mais serve para prejudicar o mercado de eventos, que representa uma fatia de 4,5% do PIB, e gera emprego. Ora, cinco mil pessoas disseminam o coronavírus, mas três mil não? A medida apenas inviabiliza a vida das empresas do setor. O razoável, afirmam alguns especialistas, seria estabelecer um critério proporcional ao tamanho do espaço do evento e até endurecer na fiscalização para exigir entrada de somente vacinados. É como se a intenção fosse apenas a de inviabilizar, sem precisar se desgastar com o decreto a proibição. Se assim for, é de uma maldade sem tamanho. Marginalizar um dos segmentos mais importantes da economia baiana não é peculiar. Enquanto isso, os estádios podem receber 30 mil pessoas.
Governo marginaliza setor de entretenimento como estratégia de inviabilizar eventos sem se indispor com proibição
12/01/2022 - 12:29
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